quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quero ver Gil


Gil é autor de célebre frase que entrou para o folclore do futebol brasileiro. O atacante comemorava o título mineiro de 2006 pelo Cruzeiro quando travou o seguinte diálogo com um repórter de rádio, ainda no gramado:

Repórter: Vale tudo, Gil? Vale tudo, Gil? Até o torcedor invadir o campo, tirando a roupa de vocês? Vale tudo?

Gil: Só não vale dar o c*! Mas o resto, vale tudo.

Pois Gil, revelação do início do século XXI, Bola de Prata da revista Placar pelo Corinthians, em 2002, será titular do time de reservas do Flamengo que enfrenta o Friburguense, domingo, pelo Campeonato Carioca.

Sempre gostei do futebol de Gil. Desde que chegou à Gávea, tenho curiosidade em ver o que o atacante poderia fazer com a camisa rubro-negra, apesar das passagens apagadas por Botafogo e Internacional, últimos clubes antes antes do Flamengo.

Mas a única lembrança nítida que tenho de Gil no clube é péssima: um gol perdido bisonhamente naquele 1 x 0 sobre o Botafogo, no segundo turno do Campeonato Brasileiro do ano passado, no Engenhão, quando Adriano resolveu a parada.

De acordo com o jornal Correio Braziliense, o atacante-filósofo saiu aplaudido do jogo entre Flamengo B e Brasília, na noite de quinta-feira da última semana, num vazio Mané Garrincha, na capital federal.

Pode parecer maluquice, mas estou ansioso ver Gil atuando nesse joguinho diante do Friburguense. Aliás, Gil e Ramon, este último pouquíssimo aproveitado por Andrade.

Vai ser um domingo bacana.

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