Não fosse Love e eu estaria escrevendo agora sobre o afobado, inseguro e imprudente Toró, que transformou num inferno um jogo que prosseguia tranquilo ao ser expulso, aos 8 minutos do segundo tempo.
Love mostrou àqueles ainda descrentes em seu futebol que tem bola, personalidade e cojones, combinação fundamental para qualquer aspirante a ídolo do Flamengo. Faltava a ele uma grande apresentação num jogo da Libertadores - o Caracas não perdeu em casa na edição do ano passado.
Destaque também para Bruno, que fechou o gol e fez aquela cera básica, necessária para esfriar o ímpeto adversário. E para Léo Moura e Kleberson, que jogaram muito e esbanjaram concentração e tranquilidade nos momentos críticos.
E atenção para Rodrigo Alvim, que entrou na função de volante ao substituir o lesionado Fernando e fez o gol que sacramentou a vitória. Ele é sombra para Juan, na lateral-esquerda, e agora para os volantes, ao menos para a dupla escalada na Venezuela.
Andrade precisa ter uma conversa séria com Toró. O outrora xodó de Joel Santana está sempre mal colocado, a correr atrás dos adversários, e exibe defeitos gritantes a cada jogo. O cartão amarelo que levou no primeiro tempo foi imperdoável.
Willians foi expulso infantilmente na primeira rodada, contra o Universidad Católica, mas tem crédito e espero que tenha aprendido a lição. É difícil suportar dois jogos com volantes a fazer burradas. Ainda bem que Maldonado se recuperou da lesão e já pode voltar.
A vitória deixa o Flamengo na liderança do grupo e aplaca a crise fabricada após o barraco envolvendo o Imperador. Espero que Adriano enfrente o Vasco, domingo, e ajude o time a superar Universad do Chile e Botafogo. Precisaremos dele nesta mini-maratona. Se não der, temos Vagner Love.
Foto: GloboEsporte.com
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