Bruno, Léo Moura, Juan, Kleberson e Petkovic conhecem bastante o clube. O mesmo vale para Vinícius Pacheco, formado na Gávea e já nem tão verde assim. Álvaro e Vagner Love são calejados o suficiente para lidarem com este tipo de pressão. Sem falar no técnico Andrade, com doutorado no assunto.
Não cito os cabeças-de-área Toró e Fernando porque não confio no temperamento do primeiro, embora ele jogue há anos no Flamengo, na capacidade defensiva do segundo, embora ele mostre relativa eficiência no ataque, e porque confio menos ainda numa dupla de volantes formada pelos dois. E deixo de fora o novato zagueiro Fabrício, a ser testado novamente.
Riscos à parte, o problema é que não adianta ter cabeça fria se a maior parte da imprensa só vai levar em conta o resultado final. Se o Flamengo perder, mesmo jogando melhor, como contra o Botafogo, a histeria dos últimos dias terá continuidade e o clube vai embarcar de vez naquela espiral maluca que só serve para vender jornal e dar audiência para a televisão.
Ninguém vai dar a mínima para o fato de que todos os jogos pela Libertadores, principalmente fora de casa, costumam ser duríssimos. E poucos vão lembrar que, em 2009, o Caracas não perdeu em casa no torneio e foi eliminado pelo Grêmio, nas quartas-de-final, após dois empates. O negócio é o Flamengo vencer e assumir a liderança isolada do grupo. Ou empatar e se garantir na ponta ao lado do Universidad do Chile.
Sem Adriano, com Pet de volta entre os titulares, com Vinícius Pacheco ao lado de Love no ataque, o Flamengo precisa jogar futebol, sem recaídas como as relatadas no post abaixo. Se isso acontecer, o clube terá boas chances de aplacar a crise, pelo menos até o jogo de domingo, contra o Vasco.
Foto: Portal Imprensa.uol.com.br
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