sexta-feira, 21 de maio de 2010

Eliminação merecida (Univ. de Chile 1 x 2 Flamengo)



Defensor, América do México e Universidad de Chile. Essa é a lista dos poderosos adversários, todos clubes de expressão internacional, que eliminaram o Flamengo das últimas três edições da Libertadores das quais o clube participou: 2007, 2008 e, agora, 2010.

Pouco importa que o Flamengo tenha jogado bem hoje e vencido o Universidad de Chile naquele estádio de m*rda em Santiago. Ser desclassificado por esse time é vexame. Vencer apenas um em quatro jogos contra esse time é vexame. Perder no Maracanã para esse time é vexame.

O Flamengo dançou porque não exibe, na Libertadores, a concentração necessária aos jogos da competição, o que aconteceu, nesse ano, desde a primeira fase. E porque espera para mostrar motivação quando a tarefa é muito complicada de reverter, como hoje.

O Universidad de Chile entra para o rol dos times vagabundos que podem tirar onda com o Flamengo. Mas sinto informar aos chilenos que esse grupo não é seleto, pelo contrário. Até o Paraná Clube faz parte dele. Portanto, muchachos, vocês não fizeram nada demais, ok?

Não adianta reclamar da cera adversária, do mole no gol dos caras nem da ridícula tentativa de cavar pênalti do Vinícius Pacheco, dentro da pequena área, no último lance do jogo. O Flamengo foi eliminado precocemente de mais uma Libertadores porque não leva a sério a competição.

Admiro aqueles que têm a capacidade de aplaudir o esforço, a aplicação e a concentração da equipe em Santiago. Mas a minha opinião é outra: esses caras e o técnico Rogério não merecem reconhecimento, pois deixaram para resolver tudo na última hora.

A culpa, claro, não é apenas deles. É mais do clube. Ou melhor, do modo como o Flamengo é conduzido. Ok, tudo bem. Enquanto isso, continuamos a amargar vexames continentais.

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