terça-feira, 11 de maio de 2010

E deu no que deu


Imagino o tamanho do prejuízo, para a Seleção Brasileira, se Júlio César ou Kaká se machucarem. O goleiro não tem reservas à altura. E o meia-atacante simplesmente não tem um substituto. Mas isso é problema do Dunga. Minha principal preocupação, neste momento e mesmo durante a Copa do Mundo da África do Sul, é o Flamengo.

Impossível encontrar um rubro-negro que não se pergunte como Adriano vai reagir à merecida não convocação para o Mundial. Alguns acreditam na recuperação do atacante, com gols e fúria em profusão para provar seu valor. Outros, que ele vai sucumbir ao golpe de hoje e se afundar ainda mais. Creio na segunda hipótese.

Não torci por Adriano nem contra ele nessa corrida pela Copa do Mundo. Não nas últimas semanas, irritado que estive com seu desleixo. Mas o Imperador terá meu apoio, até porque é disso que ele precisa. E porque o Flamengo precisa dele, a começar por amanhã, contra o Universidad de Chile, pela Libertadores.

Parece que Adriano chorou ao conversar por telefone com seu procurador, Gilmar Rinaldi. E que o psicólogo do Flamengo, Paulo Ribeiro, trocará (ou já trocou) uma ideia com ele. O técnico Rogério e os jogadores vão apoiá-lo. Mas só a partir de amanhã será possível ter uma noção sobre o comportamento do centroavante.

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Sobre Kleberson, convocado por Dunga mesmo sem ter jogado para isso, permanece a dúvida: ele vai colocar o pé em dividida contra o Universidad de Chile?

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