sexta-feira, 14 de maio de 2010

Com Pet, tudo pode ser mais fácil


Concordo com o técnico Rogério: amanhã, contra o Vitória, no Barradão, o Flamengo precisa entrar em campo com o time titular.

Após a ridícula derrota para o Universidad de Chile, quarta-feira, em pleno Maracanã, nada como tentar ajustar o time num jogo de Campeonato Brasileiro.

Os 90 minutos diante dos baianos serão interessantes para Rogério analisar o time, desde que escale a formação a ser usada na partida de volta contra os chilenos.

E o duelo pode dar moral ao time em caso de vitória (sobre o Vitória), sem contar que três pontos fora de casa seriam bem-vindos numa competição longa e desgastante como o Brasileirão.

Mas me preocupa bastante o fato de, até agora, o técnico rubro-negro não ter cogitado a presença de Petkovic entre os titulares - Michael, a julgar pelo treino de hoje e pela primeira alteração diante dos chilenos, deve ser o companheiro de Kleberson no meio.

Tudo bem, o gringo foi poupado hoje por conta de uma torção no tornozelo esquerdo. Vai viajar para Salvador. Mas Rogério nem antes disso deu algum sinal de que possa utilizá-lo num jogo desde o início.

Petkovic não é a salvação. Não pelo que jogou neste ano. Mas as chances do Flamengo se dar bem contra o Universidad de Chile aumentam bastante com ele entre os titulares.

O cara pode decidir ou encaminhar um jogo com uma cobrança de falta ou de escanteio, um lançamento preciso, um passe em profundidade, um chute de fora da área.

Mesmo que ele canse rápido, melhor começar com o sérvio que colocá-lo em campo para reverter um resultado desfavorável, como no jogo do Maracanã.

No Campeonato Brasileiro do ano passado, Pet abriu caminho, por exemplo, para as importantes vitórias contra Palmeiras e Atlético-MG, fora de casa.

E, por mais que alguns discordem, esteve bem na quarta-feira. Melhor, pelo menos, que Michael e o enfim motivado Kleberson. A facilidade do gringo para organizar o jogo é infinitamente superior à dos colegas.

De qualquer maneira, só o fato de Kleberson ter companhia - Michael substituirá um volante, Rômulo - já é um avanço. Um passo para que o Flamengo não passe o perrengue desnecessário dos primeiros tempos contra Corinthians (segundo jogo) e Universidade de Chile.

O Flamengo de agora tem me lembrado aquele de antes da arrancada no Campeonato Brasileiro do ano passado: um bando, com jogadores fora de forma ou em má fase técnica.

Mas acredito até o fim, mesmo com Toró de volta entre os titulares (prefiro Maldonado mal como está) e apesar da lentidão do clube em resolver assuntos importantes, como a renovação dos contratos.

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